O Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR ou RGPD) introduziu um dos desafios técnicos mais complexos para as empresas modernas: o Artigo 17, o "Direito ao Apagamento" (ou Direito ao Esquecimento).

Este artigo estabelece que, se um usuário solicitar, você deve excluir todos os seus dados pessoais. Mas aqui surge o problema invisível: Como você exclui dados que enviou por e-mail há seis meses?

Se sua equipe de suporte ou vendas solicitar uma foto do RG, um número de cartão de crédito ou um relatório médico por e-mail, esses dados serão replicados em:

  • A pasta de enviados do funcionário.
  • A caixa de entrada do cliente.
  • Os servidores de backup da empresa.
  • Os servidores do provedor de e-mail (Gmail, Outlook).

Limpar esse rastro é quase impossível. É aqui que o compartilhamento de arquivos compatível com GDPR se torna crítico. A solução não é excluir melhor, mas não reter os dados desde o início.

O "Direito ao Esquecimento" automatizado

O princípio de "Limitação de Armazenamento" do GDPR determina que os dados não devem ser mantidos por mais tempo do que o necessário.

As ferramentas tradicionais (E-mail, Chat, WeTransfer padrão) retêm os dados até que alguém se lembre de excluí-los. Ferramentas de proteção de PII como o Nurbak invertem essa lógica: os dados têm uma data de validade por padrão.

Ao usar links autodestrutivos, a conformidade com o "Direito ao Esquecimento" é automática:

  • Você não precisa procurar o arquivo para excluí-lo; ele não existe mais.
  • Se um cliente pedir para exercer seus direitos, você não precisa auditar e-mails antigos de ex-funcionários.

Caso de Uso Real: Enviar cartões de crédito com segurança

Um cenário comum em agências de viagens, hotéis ou serviços B2B é a necessidade de receber ou enviar dados de pagamento pontuais.

Digitar um número de cartão de crédito em um e-mail ou chat do WhatsApp é uma violação crítica de segurança (PCI-DSS) e privacidade. Se um hacker acessar esse e-mail anos depois, os dados ainda estarão lá.

Como fazer isso com o Nurbak:

  1. O agente cola os dados do cartão no Nurbak.
  2. Gera um link que só pode ser aberto 1 vez.
  3. Envia o link para o sistema de reservas ou fornecedor.
  4. Assim que o fornecedor visualiza os dados, o link é destruído.

Resultado: Os dados viajaram com segurança e desapareceram imediatamente após o uso. Não há "lixo digital".

Comparação: E-mail vs. Links Efêmeros (Nurbak)

Para encarregados de proteção de dados (DPO) e gerentes de TI, a diferença de risco é abismal:

VariávelEnvio por E-mail / ChatEnvio por Nurbak
Retenção de DadosIndefinida (Anos)Efímera (Minutos/Horas)
Controle de AcessoO destinatário pode encaminharUso único (queima ao ler)
Conformidade GDPRAlto Risco (Dificulta o Art. 17)Conformidade Nativa (Limitação de Armazenamento)
Rastro em ServidoresCópias em vários servidoresCriptografia em RAM e exclusão total

Por que "Arquivos Sem Dados" são o futuro

A melhor maneira de proteger PII (Informações de Identificação Pessoal) é não tê-las.

Adotar uma política de "arquivos livres de dados sensíveis" significa que sua empresa usa canais de comunicação padrão (como Slack ou E-mail) apenas para notificação ("Aquí está a informação que você solicitou"), mas usa o Nurbak para o transporte real dos dados sensíveis.

Isso transforma sua infraestrutura de e-mail em um canal limpo, livre de dados tóxicos que poderiam gerar multas milionárias em caso de violação de segurança.

Conclusão

Não deixe que um e-mail esquecido lhe custe uma multa do GDPR.

Implemente o "Direito ao Esquecimento" desde a concepção. Use o Nurbak para enviar dados sensíveis que se autodestroem automaticamente.